quinta-feira, novembro 17, 2005

FRANÇA versus VINHO DO PORTO

Muitos de vocês devem estar a pensar...."qual a lógica de tal comparação???"
Bom, passo a explicar. No séc. XVIII, tempos do Marquês de Pombal, florescia o interesse internacional pelo Vinho do Porto. Tornara-se numa grande fonte de receita para toda a zona do Douro.

Ora, os taberneiros do Porto que comercializavam o famigerado vinho espirituoso, face a tal êxito do mosto, começaram a adulterar o famoso vinho, misturando-o com vinhos de proveniência duvidosa, tudo para atingirem o lucro fácil e rápido. Como regedor do Reino, Marquês de Pombal, vendo que a reputação do Vinho do Porto estava a decair, viu-se obrigado a impor leis restritivas para assegurar a qualidade do Vinho do Porto.

Como era de esperar, os taberneiros insurgiram-se contra estas medidas de tal forma, que passaram a haver graves tumultos um pouco por toda a zona do Douro vinhateiro. Face a tal clima de insegurança, Marquês de Pombal viu-se obrigado a decretar a pena capital a todos os provocadores.

Em França, nos dias de hoje, está a surgir um fenómeno de vandalismo puro, fruto da liberdade que as “falsas” democracias europeias têm vindo a criar ao longo de décadas.

Ora, com esta analogia, não pretendo dar razão à utilização da pena capital que servindo como desencorajamento ao crime não põe de parte irreparáveis erros judiciais, mas sim, fazer ver que para grandes males grandes remédios — é preciso Actuar. Não podemos ter medo de chamar “escumalha” a todos os que deturpam o sentido da liberdade, provocam tumultos e danos a terceiros.

Cabe ao sistema político e judicial zelar pela segurança do país e defender todo o cidadão de bem!!!

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